Sparks comenta boa fase na Europa e rebate acusações de antipatriotismo e vulgaridade.

Depois de quatro anos, ela consegue finalmente mostrar para o que veio. Vinda do Brooklyn, aos 32 anos, ela colocou mais de 13 singles ...


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Depois de quatro anos, ela consegue finalmente mostrar para o que veio. Vinda do Brooklyn, aos 32 anos, ela colocou mais de 13 singles nos charts europeus, mas veio a alcançar as posições mais altas apenas agora. Logo todo mundo quis saber quem era a tal mulher, que atende por Sparks. Mas não só pelo fator “carne nova na área”, não. Os hits “Lose Control” e "Ride Out" chamaram a atenção de críticos e de publicações especializadas, que colocaram seu novo álbum, “Made to Love”, recém-lançado na América, entre os mais bem falados deste ano que acaba de começar. Com mais experiência no estúdio, produzindo e compondo para outros artistas, ela incrivelmente já venceu grammys por melhor apresentação mesmo tendo pouca experiência nos palcos.

Inspirado pelo seu temperamento explosivo e ousadia (Sparks significa "faíscas"), Sparks é o nome artístico de Rayanna Robinson Hyman, agora com 32 anos (aparentando menos, é verdade). Os temas de suas faixas são os mesmos de seus álbuns anteriores, como tristezas e amores, mas desta vez com direito a palavrões exagerados e tudo (o disco foi seu primeiro a receber o selo Parental Advisory, que classifica o material como impróprio para crianças). Sparks mais uma vez demonstra maturidade ao questionar a fidelidade e maturidade em relações amorosas, abusando de ousadia e palavras de baixo calão para intimidar o público masculino quando diz que nem é capaz de odiar a “outra” por saber que seu ex-companheiro é um canalha, ou quando diz que é impossível exigir compromisso de um babaca. Ela, porém, nega que a baixaria seja proposital.

— Não acho que eu esteja soando vulgar para chegar em meu público e dizer “vejam, eu sou uma pessoa ousada, eu sou inapropriada para seus filhos, mas mesmo assim sou interssante”, eu apenas quero mostrar que as erroneamente chamadas “celebridades” não passam de seres humanos como qualquer um e também sabem como vivem os demais cidadãos, não vou fingir uma pose elegante só para as pessoas comprarem meu material, não vou ser educada e legal com quem eu não gosto apenas porque as pessoas não gostam de gente mal educada e muito menos vou deixar de falar sobre sexo só porque tem crianças vendo, existem discos infantis para elas, tenho 32 anos e minha música é pra quem beija na boca, pra quem ama, pra quem faz loucuras e crianças não devem fazer isso. — conta Rayanna, em entrevista exclusiva ao EGO FAKE. — Todo mundo está me comparando com a Brooke (Miss B.), mas não sei bem o porquê, pois somos primas e acho que basta reparar em nossos sobrenomes (Hyman) para saberem. A verdade é que as pessoas gostam de comparar as pessoas apenas para mostrar qual a pior e qual não merece o respeito — complementa a cantora.

A postura quase ignorante não a manteve incapaz de dar alfinetadas muito inteligentes em outras estrelas do showbiz. Ao criticar Mike Hunkerholf por “machismo” e os cantores Jason McGrath e Callie, cujos temas considera “irrelevantes”, a moça comprou brigas públicas. Talvez por isso (e muito provavelmente por ordens da gravadora), se recuse a alfinetar novamente os artistas. Ao se mudar para a Inglaterra e abandonar os Estados Unidos, Rayanna acabou acusada de antipatriotismo:
— Não tenho nada com que me irritar, essa acusação não me preocupa. Todos somos partes de um único planeta, todos somos seres humanos generosos e humildes por natureza, aonde eu for bem aceita, lá eu estarei e por aqui fui muito bem aceita. Inclusive, o excesso de patriotismo me soa doente, poucos artistas internacionais são aceitos na minha terra, é como se fossem extraterrestres ou assassinos perigosos, lá você só tem credibilidade se for de lá mesmo.

Quanto ao sucesso de seu single “Ride Out”, Sparks diz que a forma como ela conversa com o ouvinte é o que levou a canção ao topo das paradas. — Creio que a forma mais direta possível que ela (a canção) trata a necessidade de dar a volta por cima e se valorizar em uma relação que não deu certo foi o fator para o grande sucesso, escrevi Ride Out pensando que uma hora é preciso tomar a atitude de deixar os lugares onde apenas nos sentimos tristes, que devemos pensar primeiramente em nós para depois amar os outros, pois ninguém ama alguém que não se dá o valor. Chega o momento em que dizemos “chega, não aguento mais, lutei o máximo que pude para não perder o que tínhamos” e simplesmente entramos em um veículo com nossas coisas e partimos para bem longe, para onde o sofrimento não nos acompanhe. Quem nos magoou não é capaz de nos destruir e que nem sempre a culpa da idiotice alheia é nossa. Devemos acreditar que amamos da forma certo e a culpa nunca será só nossa, pois se fosse tudo pela nossa vontade, não precisaríamos passar por esses momentos chatos.— Explicou a cantora de forma bem sincera.

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